Ofertas do dia da Amazon!

Literatura brasileira: divisão, autores, obras

A literatura brasileira está sendo produzida desde o ano de 1500, quando Pero Vaz de Caminha escreveu a sua famosa carta. De lá para cá, várias obras foram escritas em território nacional e possuem características dos seguintes períodos ou estilos literários: quinhentismo, barroco, arcadismo, romantismo, realismo, naturalismo, parnasianismo, simbolismo, pré-modernismo, modernismo e contemporaneidade.

O quinhentismo foi o período literário que englobou os primeiros textos escritos em terras brasileiras, no século XVI. Esses textos possuem uma perspectiva teocêntrica e foram divididos em duas categorias:

O barroco brasileiro teve início no ano de 1601 e se estendeu até a segunda metade do século XVIII. Foi um estilo de época marcado pela dualidade e teve estas características:

Como reação ao feísmo barroco, surgiu o estilo de época arcadismo. O arcadismo no Brasil teve início em 1768 e esteve em evidência até 1836. As suas principais características foram:

A poesia do romantismo brasileiro é dividida em três fases.

O naturalismo no Brasil teve início em 1881. Esse estilo de época possui os seguintes elementos:

Em 1882, a poesia parnasiana brasileira começou a ser publicada no país. Ela apresenta as seguintes características:

É preciso dizer que, no Brasil, a objetividade parnasiana nem sempre foi seguida à risca. Isso porque algumas poesias desse período apresentam aspectos subjetivos, já que expõem a emoção do eu lírico. Essa é uma peculiaridade brasileira.

A estética simbolista brasileira passou a ser identificada no ano de 1893. Caracterizado pela musicalidade e valorização das sensações, o simbolismo apresenta:

O pré-modernismo foi um período literário iniciado em 1902 e finalizado em 1922. Compreendeu, portanto, todas as obras publicadas nesses anos. Ele fez a transição do simbolismo para o modernismo brasileiro.

Assim, apresentou características de transição, isto é, elementos de estéticas passadas (naturalismo, parnasianismo e simbolismo) convivendo com elementos que estariam presentes no modernismo, como o nacionalismo crítico e o realismo social.

Outro fato importante referente à literatura contemporânea é o fortalecimento da chamada literatura periférica ou literatura de minoria. Assim, obras produzidas por autoras e autores periféricos, para um público minoritário (mulheres, negras e negros, população LGBTQIA+ etc.), têm maior visibilidade e atenção do que tinham no passado.

  • A carta (1500), de Pero Vaz de Caminha

  • Poema à virgem (1563), de José de Anchieta

  • Prosopopeia (1601), de Bento Teixeira

  • Sermões (1679), de Antônio Vieira

  • Obras poéticas de Glauceste Satúrnio (1768), de Cláudio Manuel da Costa

  • O Uraguai (1769), de Basílio da Gama

  • Caramuru (1781), de José de Santa Rita Durão

  • Marília de Dirceu (1792), de Tomás Antônio Gonzaga

  • Suspiros poéticos e saudades (1836), de Gonçalves de Magalhães

  • A Moreninha (1844), de Joaquim Manuel de Macedo

  • Cartas chilenas (1845), de Tomás Antônio Gonzaga

  • O noviço (1853), de Martins Pena

  • Lira dos vinte anos (1853), de Álvares de Azevedo

  • Memórias de um sargento de milícias (1854), de Manuel Antônio de Almeida

  • Os timbiras (1857), de Gonçalves Dias

  • As primaveras (1859), de Casimiro de Abreu

  • Vozes da América (1864), de Fagundes Varela

  • Iracema (1865), de José de Alencar

  • O navio negreiro (1868), de Castro Alves

  • Inocência (1872), de Visconde de Taunay

  • O Cabeleira (1876), de Franklin Távora

  • Memórias póstumas de Brás Cubas (1881), de Machado de Assis

  • Fanfarras (1882), de Teófilo Dias

  • Sinfonias (1883), de Raimundo Correia

  • Guesa errante (1884), de Sousândrade

  • Meridionais (1884), de Alberto de Oliveira

  • O Ateneu (1888), de Raul Pompeia

  • Poesias (1888), de Olavo Bilac

  • O cortiço (1890), de Aluísio Azevedo

  • Broquéis (1893), de Cruz e Sousa

  • Bom-Crioulo (1895), de Adolfo Caminha

  • Mármores (1895), de Francisca Júlia

  • Câmara ardente (1899), de Alphonsus de Guimaraens

  • Dom Casmurro (1899), de Machado de Assis

  • A falência (1901), de Júlia Lopes de Almeida

  • Os sertões (1902), de Euclides da Cunha

  • Canaã (1902), de Graça Aranha

  • Eu (1912), de Augusto dos Anjos

  • Triste fim de Policarpo Quaresma (1915), de Lima Barreto

  • Urupês (1918), de Monteiro Lobato

  • Obras de Gregório de Matos (1923-1933), de Gregório de Matos

  • Memórias sentimentais de João Miramar (1924), de Oswald de Andrade

  • Macunaíma (1928), de Mário de Andrade

  • O quinze (1930), de Rachel de Queiroz

  • Libertinagem (1930), de Manuel Bandeira

  • Forma e exegese (1935), de Vinicius de Moraes

  • Vidas secas (1938), de Graciliano Ramos

  • O visionário (1941), de Murilo Mendes

  • A rosa do povo (1945), de Carlos Drummond de Andrade

  • Poemas negros (1947), de Jorge de Lima

  • A volúpia do pecado (1948), de Cassandra Rios

  • O tempo e o vento (1949-1962), de Erico Verissimo

  • Romanceiro da Inconfidência (1953), de Cecília Meireles

  • Morte e vida severina (1955), de João Cabral de Melo Neto

  • Grande sertão: veredas (1956), de João Guimarães Rosa

  • O encontro marcado (1956), de Fernando Sabino

  • Quarto de despejo: diário de uma favelada (1960), de Carolina Maria de Jesus

  • Poemas dos becos de Goiás e estórias mais (1965), de Cora Coralina

  • A hora dos ruminantes (1966), de José J. Veiga

  • As meninas (1973), de Lygia Fagundes Telles

  • O pirotécnico Zacarias (1974), de Murilo Rubião

  • Poema sujo (1976), de Ferreira Gullar

  • Bagagem (1976), de Adélia Prado.

  • Apontamentos de história sobrenatural (1976), de Mario Quintana

  • Poesia pois é poesia (1977), de Décio Pignatari

  • A hora da estrela (1977), de Clarice Lispector

  • Na corda bamba (1978), de Cacaso

  • Viva vaia (1979), de Augusto de Campos

  • A obscena senhora D (1982), de Hilda Hilst

  • Morangos mofados (1982), de Caio Fernando Abreu

  • A teus pés (1982), de Ana Cristina Cesar

  • Feliz ano velho (1982), de Marcelo Rubens Paiva

  • Galáxias (1984), de Haroldo de Campos

  • Distraídos venceremos (1987), de Paulo Leminski

  • Vastas emoções e pensamentos imperfeitos (1988), de Rubem Fonseca

  • Relato de um certo Oriente (1989), de Milton Hatoum

  • O livro das ignorãças (1993), de Manoel de Barros

  • Nove noites (2002), de Bernardo Carvalho

  • Ponciá Vicêncio (2003), de Conceição Evaristo

  • Postar um comentário

    Postagem Anterior Próxima Postagem