Enunciação e contexto. Espaço da enunciação e contexto


Estimado(a) usuário(a), você parece estar sempre querendo dizer algo, pois se concebendo como um ser eminentemente social, faz desse procedimento sua interação com os demais seres que se encontram à sua volta. Mas algo se mostrou pertinente neste momento, razão pela qual resolvemos indagá-lo(a) acerca de como procede: mostra-se totalmente objetivo(a) ou opta por causar uma certa impressão no seu interlocutor, levando-o a construir imagens e interpretações distintas mediante o que profere?


Independentemente de qualquer que seja seu posicionamento frente a tal indagação, o importante é que saiba que estabelecemos comunicação a todo o momento, mas o mais importante é se conscientizar de que existem também distintas formas de materializar essa interação comunicativa, ou seja, dependendo do contexto, podemos ser claros, objetivos, mas, dependendo de outras situações, podemos, perfeitamente, darmo-nos ao “luxo” de embrenhar pelos caminhos da subjetividade, das múltiplas interpretações, sem dúvida. Assim afirmando, você pode dar uma reviravolta e se situar em algumas circunstâncias comunicativas corriqueiras, tais como um painel publicitário, uma notícia jornalística, uma obra literária, algumas charges e cartuns que tanto presenciamos por aí, enfim, diversas poderão ser elas.

Não pare agora… Tem mais depois da publicidade 😉


Imersos então em alguns intentos, efetivamente demarcados, temos o privilégio de conduzi-lo(a) a se familiarizar com as formas de dizer, com os diferentes recursos estilísticos de que fizeram (e fazem) uso tantos representantes de nossas letras, materializados, sobretudo, pelas chamadas figuras de linguagem, tão expressivas quanto envolventes. Assim, nesse clima de magia, deixamos a cargo seu a habilidade de que dispõe para interpretar as palavras de nosso imortal Mário Quintana, quando ele diz:


Os poemas são pássaros que chegam


não se sabe de onde e pousam


no livro que lês.


Quando fechas o livro, eles alçam voo


como de um alçapão.


Eles não têm pouso


nem porto;


alimentam-se um instante em cada


Par de mãos e partem. 

[…]

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem