O planejamento familiar é extremamente importante para a vida de um casal, uma vez que determina a quantidade de membros da família. Escolher o momento adequado para ter um filho e garantir medidas que previnam esse momento possibilitam uma melhor qualidade de vida para a família.
Somente após analisar detalhadamente cada aspecto, um casal está apto a escolher seu método. Vale destacar que um método contraceptivo eficaz para um casal nem sempre é o adequado para outro, em virtude, por exemplo, do preço ou quantidade de filhos que uma pessoa pretende ter. Assim sendo, é importante conhecer cada método antes de discutir com o parceiro o que mais agrada.
Veja a seguir alguns dos métodos contraceptivos mais conhecidos:
→ MÉTODOS REVERSÍVEIS Métodos que, após a interrupção do uso, a fertilidade é retomada.
– Métodos comportamentais
Tabelinha: Baseia-se no conhecimento do período fértil da mulher e na abstenção de relações sexuais durante esse período.
Temperatura basal: Esse método tem por finalidade verificar a temperatura do corpo da mulher em repouso e identificar a fase infértil. No momento da ovulação, observa-se um aumento da temperatura, que dura, em média, três dias. Nesse intervalo de tempo, a relação sexual deve ser evitada.
Muco cervical: Esse método baseia-se na análise do muco cervical, que varia de consistência durante o ciclo. Quando a mulher está no período fértil, observa-se um muco mais abundante e fluido, semelhante à clara de ovo. Antes desse período, a secreção é espessa.
– Métodos de barreira
Preservativo masculino ou camisinha masculina: Material feito de látex que recobre o pênis durante a relação sexual, impedindo que o sêmen entre em contato com o sistema genital feminino. Além de proteger contra a gravidez, garante proteção contra DSTs.
Preservativo feminino ou camisinha feminina: Material feito de poliuretano que é inserido no interior da vagina antes da relação sexual. Impede o contato do pênis com a vagina, retendo o esperma e micro-organismos causadores de doenças.
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Diafragma: Esse método consiste em um anel flexível com uma membrana de látex ou silicone recobrindo a estrutura, formando uma espécie de cúpula. Ele é colocado na vagina para cobrir o colo do útero, o que impede a passagem de espermatozoides.
Espermicida: Substâncias químicas que são introduzidas na vagina e formam uma espécie de barreira para os espermatozoides. A substância mais utilizada é o nonoxynol-9.
– Métodos hormonais
Injeção hormonal combinada: Possui ação semelhante à pílula combinada, mas é administrada uma vez por mês, enquanto a pílula é ingerida diariamente.
Implante: São estruturas colocadas no tecido subcutâneo que liberam hormônios gradativamente.
Adesivo: é colocado sobre a pele e libera hormônios que impedem a ovulação. Deve ser trocado a cada sete dias por três semanas. Assim como a pílula, deve ser feita uma pausa para a menstruação.
– Dispositivos intrauterinos
DIU: Método anticoncepcional que consiste em um dispositivo em formato de T que é colocado no interior do útero pelo ginecologista.
→ MÉTODOS DEFINITIVOS – Métodos em que a fertilidade não pode ser retomada naturalmente.
Laqueadura: Cirurgia que consiste no fechamento das tubas uterinas, impedindo o encontro do óvulo com o espermatozoide.
Vasectomia: Cirurgia que consiste no corte do canal deferente, impedindo que os espermatozoides produzidos no testículo sejam eliminados no momento da ejaculação.