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Peroxissomos

Peroxissomos são organelas membranosas de contorno arredondado que ocorrem em células animais e de plantas. Estão diretamente ligados à oxidação de certas substâncias orgânicas, em especial ácidos graxos. São famosos por estarem relacionados com processos de desintoxicação da célula e, assim, do organismo.

Os peroxissomos ou peroxissomas são organelas citoplasmáticas presentes nas células de animais e plantas. Elas possuem enzimas digestivas que são responsáveis por degradar gorduras e aminoácidos no interior das células sem prejudicar os tecidos.

Estrutura dos peroxissomos


Entre as organelas celulares, os peroxissomos foram descobertos a menos tempo, inclusive a sua estrutura é bem semelhante aos lisossomos. Pois, assim como este, eles possuem dupla membrana e têm o formato de vesícula arredondada. No entanto, elas se diferem nas funções. 

Função dos peroxissomos


A principal função dos peroxissomos é fazer a desintoxicação das células e principalmente realizar a catalisação do peróxido de hidrogênio, mais conhecido como água oxigenada (H2O2), uma substância extremamente tóxica para as células e fonte de radicais livres. Mas, você sabe por que isso acontece?

Isso ocorre porque a produção de água oxigenada é um processo natural que acontece no interior das células, durante a degradação de gorduras (metabolismo celular). Porém, essa substância em grande quantidade pode causar lesões às células. 

A enzima responsável por fazer a destruição, ou melhor, catalisação dessa substância é a catalase. Ela é encontrada em maior quantidade nos peroxissomos. Veja de que maneira essa reação é feita: 

Dessa forma, para que não seja prejudicial aos tecidos, a enzima denominada de catalase reage com o peróxido de hidrogênio produzindo água (H2O) e oxigênio molecular (O2), acabando com essa substância. Além da função principal, os peroxissomos participam de outros processos de desintoxicação da célula. Entre eles:

•Quebra dos ácidos graxos em cadeia longa (tóxicos);

•Serve de matéria-prima na respiração celular com o intuito de obtenção de energia;

•Oxidação de ácidos graxos para a síntese de colesterol.

É possível encontrar uma grande quantidade de peroxissomos nas células renais (rins) e nas células hepáticas (fígado), chegando a ocupar até 2% de espaço desses órgãos. No interior das células hepáticas, os peroxissomos auxiliam na produção de sais biliares e também na neutralização de algumas substâncias tóxicas para o corpo.

Glioxissomos

Glioxissomos são peroxissomos especiais encontrados nas células de plantas e sementes em germinação. A diferença entre os dois é que os glioxissomos agem em algumas reações do processo de fotossíntese, estando relacionados à fixação do gás carbônico. 

Já nas sementes, os efeitos dessas organelas são importantes na transformação de ácidos graxos em substâncias de menor tamanho, que por sua vez serão convertidas em glicose e utilizadas pelo embrião em germinação. Além disso, convertem lipídios em carboidratos.

Doenças peroxissômicas


A ausência ou deformidade estrutural das enzimas dos peroxissomos podem causar doenças metabólicas, envolvendo diversos órgãos. As doenças peroxissômicas podem ser causadas por dois motivos. 

O primeiro deles é quando os peroxissomos são produzidos em menor quantidade ou então quando suas proteínas não são importadas e degradadas no citoplasma. Nesses casos, podemos citar: a síndrome de Zellweger e a condrodisplasia puntata rizomélica.

O outro motivo é quando essas doenças aparecem em virtude de defeitos aparentes em uma única enzima peroxissomal, por acúmulo de substratos ou por falta dos seus respectivos produtos. Nesses casos, é possível citar: adrenoleucodistrofia ligada ao cromossomo X, pseudo síndrome de Zellweger, hiperoxalúria tipo I e acatalessemia.

Outras organelas celulares


Os peroxissomos e as outras organelas celulares estão localizadas no citoplasma, entre a membrana plasmática e a carioteca. Assim, existem outros exemplos de organelas celulares (citoplasmáticas). O Guia Enem selecionou as seguintes: 

Ribossomos: são pequenos grãos encontrados no citoplasma da célula ou na parte superficial do retículo endoplasmático, formando o retículo endoplasmático rugoso (granular). Além disso, os ribossomos atuam na síntese de proteínas e de cadeias polipeptídicas;

Retículo endoplasmático rugoso: é responsável por fazer a síntese de proteínas;

Retículo endoplasmático liso: eles são responsáveis por fazer a síntese de lipídios, além de transportar e armazenar substâncias;

Lisossomos: os lisossomos, assim como os peroxissomos são produzidos no interior do Complexo de Golgi. Também estão presentes no citoplasma da grande maioria das células eucariontes. Além disso, elas realizam a autofagia, função de renovar organelas celulares que estão envelhecidas;

Centríolos: participam da divisão celular além de originar flagelos e cílios;

Complexo de Golgi: também chamado de aparelho de Golgi, fica localizado próximo a membrana plasmática. Essa organela é responsável por exportar as proteínas das células para outras partes do organismo depois de concluída a síntese do retículo endoplasmático rugoso;

Vacúolos: na célula animal é possível encontrar vários vacúolos. Eles fazem o armazenamento de gordura e controle osmótico;

Mitocôndrias: as mitocôndrias são encontradas dentro das células animais e vegetais. Na respiração celular, elas funcionam como “usinas de energia”, pois quebram moléculas de combustíveis e convertem em energia durante a respiração celular.

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