Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Reptilia
Ordem Testudines
Famílias Cheloniidae e Dermochelyidae
Machos e fêmeas são muito semelhantes entre si, podendo ser diferenciados, a olho nu, somente na fase adulta: momento este em que os machos apresentam rabo e unhas bastante desenvolvidos. A maioria destes animais é onívora, embora algumas consumam unicamente alimentos de origem animal.
São seres migratórios, retornando à praia onde nasceram na época de reprodução, a fim de depositar ali seus ovos. No litoral, este período perdura os meses de setembro a março; e nas ilhas oceânicas, de janeiro a junho: local e época em que a aruanã desova. Aproximadamente dois meses depois, os ovos começam a eclodir; e os filhotes saem de seus ninhos em direção à água. A tartaruga oliva atinge a maturidade sexual entre os dez e quinze anos; enquanto as demais, por volta dos vinte a trinta anos de vida.
Apesar de uma única tartaruga ser capaz de depositar um grande número de ovos, somente 0,1% dos filhotes conquistarão a vida adulta. Nos primeiros momentos de sua vida, já estão sujeitos à predação por aves, lagartos e caranguejos; e também por animais carnívoros encontrados no mar. Quando adultos, podem ser capturados por seres humanos, visando à utilização de sua carne e ovos na alimentação; e sua carapaça na confecção de artefatos. Indiretamente, a poluição, destruição de hábitats, acúmulo de material plástico no mar, pesca acidental, dentre outros fatores, são responsáveis pela morte de tais animais, elucidando o porquê de todas as espécies terem suas populações em declínio.
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Observe abaixo o status de conservação de cada uma, segundo a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais):
Dermochelys coriacea – criticamente ameaçada
Eretmochelys imbricata criticamente ameaçada
Chelonia mydas – em perigo
Lepidochelys olivacea – vulnerável
Caretta caretta em perigo
Natator depressus dados insuficientes
Lepidochelys kempii criticamente ameaçada
Uma notícia positiva é que, desde 1980, existe o Programa Brasileiro de Conservação das Tartarugas Marinhas, também conhecido por Tamar, vinculado à Diretoria de Biodiversidade do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade-ICMBio, responsável pelo estudo e conservação destas espécies.
A luta e conquista de áreas prioritárias para a conservação e medidas efetivas para garantir a qualidade dos ambientes em que estas espécies estão relacionadas, ajudam também na proteção a outras formas de vida que coexistem com as tartarugas marinhas.