A polêmica proibição da venda de doces em escolas

Em muitos lugares do nosso país, a venda de doces em cantinas escolares é proibida, assim como frituras, refrigerantes e biscoitos recheados. Essa proibição pode não agradar muito aos alunos e até mesmo os pais, mas saiba que ela tem, sim, sua importância.

O exemplo do Distrito Federal

A legislação do DF determina ainda que as cantinas devem oferecer opções de frutas e alimentos saudáveis. Sucos naturais ou de polpa, iogurtes, vitaminas, sanduíches naturais sem maionese, bolos de frutas, salgados assados, biscoitos integrais e barras de cereais sem chocolate são os produtos permitidos e recomendados.

Observa-se, portanto, que a lei visa modificar a alimentação dos alunos, procurando estimular o consumo de produtos mais saudáveis, pelo menos durante o horário escolar. Com isso, espera-se que os hábitos alimentares de crianças e adolescentes sejam melhorados.

Essa lei é realmente necessária?

Infelizmente, o que vemos hoje em nosso país é um aumento crescente da obesidade e, consequentemente, de doenças relacionadas a esse problema, como diabetes e problemas vasculares. Estima-se que uma em cada três crianças brasileiras, com idade compreendida entre 5 anos e 9 anos, esteja acima do peso.

… 😉

A obesidade, apesar de estar relacionada a fatores genéticos, também está ligada ao sedentarismo e a uma alimentação inadequada. Como é dever do Estado zelar pela saúde da população, e a escola tem como um de seus papéis a promoção da saúde, a criação dessas leis é completamente justificada.

Apesar de sofrer duras críticas, as leis que proíbem a venda de alimentos não saudáveis em cantinas escolares devem ser encaradas como uma forma de educar melhor nossas crianças sobre hábitos alimentares saudáveis. Essas medidas são essenciais para evitar que elas tornem-se adultos com doenças graves que podem até mesmo levar à morte.

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