A Polônia é um país localizado na Europa central. Com pouco mais de 37 milhões de habitantes, possui um passado histórico importante, pois foi palco de grandes decisões mundiais, como a assinatura do Pacto de Varsóvia, após a Segunda Guerra Mundial.
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Tópicos deste artigo
Dados gerais da Polônia
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Nome oficial: República da Polônia.
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Gentílico: polaco ou polonês.
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Extensão territorial: 312.685 km².
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Localização: Europa central.
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Capital: Varsóvia.
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Governo: democracia, em um sistema parlamentarista.
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Divisão administrativa: é um país dividido em 16 províncias — Cujávia-Pomerânia, Grande Polônia, Pequena Polônia, Lodz, Baixa Silésia, Lublin, Lubúsquia, Mazóvia, Opole, Podláquia, Pomerânia, Silésia, Subcarpácia, Santa Cruz, Vármia-Masúria e Pomerânia Ocidental.
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Idioma: polonês.
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Religiões: predominância do catolicismo romano (quase 90% da população).
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População: 37.887.771 habitantes.
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Densidade demográfica: 123, 72 hab/km².
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Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,88.
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Moeda: zloty, que equivale a 0,26 centavos de dólar estadunidense (2020).
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Produto Interno Bruto (PIB): 585.661 x 1000000 dólares.
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PIB per capita: 15.444 dólares.
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Fuso horário: GMT + 1, ou seja, uma hora adiantada em relação ao Meridiano de Greenwich.
Mapa da Polônia
Geografia da Polônia
Localizada no continente europeu, a Polônia faz fronteira com os seguintes países:
Ao norte, é banhada pelo Mar Báltico.
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Com clima temperado, a Polônia sofre influências das correntes marítimas do Mar Báltico e de fatores continentais, como altas altitudes em algumas áreas do país. As temperaturas médias anuais giram em torno de 8 ºC. Durante os meses de março e setembro, as médias podem atingir 20º, principalmente durante o verão. São nesses meses que a temporada de turismo atinge seu auge, mas há turistas que preferem o inverno, quando as temperaturas podem atingir máximas negativas.
No relevo, o país apresenta altitude média de 173 metros, com extensas planícies e mais de 9 mil lagos. O ponto culminante do país é o Rysy, com 2.499 metros de altitude.
Demografia da Polônia
A população polonesa é composta, em sua grande maioria, por poloneses (98%). Há no país uma pequena parcela de ucranianos (1%) e outros povos (1%). Com quase 38 milhões de habitantes, é um país majoritariamente católico, e 89% da população pratica essa religião. O papa João Paulo II, ou Karol Józef Wojtyla, inclusive, era polonês. Ademais, o ensino dessa religião nas escolas é aprovado por 72% dos poloneses.
Nos últimos anos, houve um decréscimo na população do país. Diminuição da taxa de natalidade/fecundidade e emigração são algumas das causas desse decréscimo. Países como Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos concentram grande quantidade de poloneses, que buscam melhores oportunidades. A língua polonesa é o idioma oficial, mas, como segunda língua, destacam-se o inglês e o alemão, o que pode justificar a escolha desses países para emigração.
Bandeira da Polônia
Economia da Polônia
Das economias de países pós-comunismo, a Polônia é a que merece mais destaque. Figurando entre as dez maiores economias europeias, o país foi o único a evitar a recessão que atingiu a Europa entre 2008-09.
Seu PIB possui crescimento superior a 3% ao ano, e o país é autossuficiente em produção alimentícia, com destaque para batata, centeio, beterraba e derivados do leite. A criação bovina, suína e ovina garante a exportação dessas carnes para outros países europeus.
Nos setores econômicos, a população está assim distribuída:
Com a pandemia de 2020, o PIB polonês teve um desempenho abaixo do esperado, com crescimento negativo de -3,6%. Contudo, esse dado é visto com boas perspectivas, haja vista que todos os países do globo apresentaram desempenho similar ou pior, considerando o momento atípico que foi vivenciado.
Turismo da Polônia
Em 2018, o país viu um recorde de turistas adentrarem seu território: quase 20 milhões de pessoas. Mesmo com um passado histórico de terror devido ao que foi vivenciado na Segunda Guerra Mundial, como o Holocausto, o país se reergueu após o fim da Guerra Fria, modernizando-se e atraindo turistas do mundo todo, principalmente aqueles que amam história.
Os meses mais agradáveis para visitar o país são de março a setembro, entre a primavera e o outono. O mês mais quente é julho, com temperaturas que podem atingir 20 ºC.
Quatro cidades são as mais visitadas: Gdańsk, Łódź, Poznań e Varsóvia, que apresentam grande infraestrutura para os turistas. Entretanto, para os amantes das construções medievais, o destaque fica por conta de Malbork. É nessa cidade que está a maior fortaleza de tijolos do mundo, presente na lista de Patrimônios da Humanidade, formulada pela Unesco.
O país é recheado de castelos e palácios, heranças de um passado medieval glorioso e fantástico, em termos de arquitetura e urbanismo.
Cultura da Polônia
O catolicismo é marca forte na cultura polonesa. Em dias festivos ou em feriados religiosos, o país interrompe suas atividades para a visitação de igrejas e templos, além de muitos poloneses passarem o dia em família.
Na culinária, a batata e a carne de porco são presenças certas nos pratos poloneses. O país é destaque na produção e criação desses alimentos.
Curiosidades da Polônia
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A religião é algo extremamente significativo no país, influenciando hábitos sociais. Com apoio da Igreja, há uma lei que proíbe, desde 2020, o comércio aos domingos.
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É muito difícil encontrar animais desabrigados no país, pois os poloneses têm uma grande preocupação com qualquer tipo de animal.
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Grandes personagens históricos são poloneses, como Nicolau Copérnico, Frédéric François Chopin e o Papa João Paulo II.
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Durante feriados e festividades religiosas católicas, praticamente tudo fica fechado.
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Auschwitz, um campo de concentração polonês usado na Segunda Guerra Mundial, ainda pode ser visitado por turistas do mundo todo. Atualmente, esse campo é um museu.