Dinamarca: dados, mapa, bandeira, história

A Dinamarca é um país europeu localizado na região da Escandinávia, no norte da Europa. Tem como capital Copenhague, com mais de 1,3 milhão de habitantes. No total, a população dinamarquesa é hoje de 5,79 milhões de pessoas, as quais dispõem de uma qualidade de vida elevada. O país possui uma economia altamente desenvolvida e cuja indústria se destaca na produção de turbinas eólicas, produtos farmacêuticos e equipamentos de transporte.

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Resumo sobre a Dinamarca

  • É um país da região da Escandinávia, na Europa. Seu território se divide entre 406 ilhas e a península da Jutlândia, onde faz divisa, ao sul, com a Alemanha.

  • Possui clima tropical oceânico e relevo composto por planícies e terras baixas. Quanto à vegetação, resta muito pouco da cobertura vegetal original, formada por florestas temperadas.

  • Sua população é de 5.792.000 habitantes, sendo a sua capital, Copenhague, a cidade mais populosa.

  • Com PIB de 392 bilhões de dólares, sua economia é altamente desenvolvida. Destacam-se o setor terciário e a indústria.

  • Não adota o euro como moeda oficial, embora faça parte da União Europeia.

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Dados gerais da Dinamarca

  • Nome oficial: Reino da Dinamarca

  • Gentílico: dinamarquês

  • Extensão territorial: 42.921 km²

  • Localização: norte da Europa

  • Capital: Copenhague

  • Clima: temperado oceânico

  • Governo: monarquia constitucional parlamentarista

  • Divisão administrativa: cinco regiões e dois territórios autônomos

  • Idioma: dinamarquês

  • Religiões:


    • luteranismo: 74,7%;

    • islamismo: 5,5%;

    • outras, desconhecido, nenhuma: 19,8%.

  • População: 5.792.000 habitantes (ONU, 2020)

  • Densidade demográfica: 136,5 hab./km²

  • Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,940

  • Moeda: coroa dinamarquesa

  • Produto Interno Bruto (PIB): US$ 392,57 bilhões (FMI, 2021)

  • PIB per capita: US$ 67.220 (FMI, 2021)

  • Gini: 0,282

  • Fuso horário: GMT+2

  • Relações exteriores:


    • União Europeia;

    • ONU;

    • OCDE;

    • Otan;

    • Conselho Ártico;

    • Banco Mundial;

    • FMI.

Mapa da Dinamarca

História da Dinamarca

A ocupação da região onde se encontra a Dinamarca é muito anterior ao período que se estabeleceu como o de início da história moderna do país, datando, aproximadamente, de 12 mil a.C. Foi, no entanto, com o domínio dos vikings, povos nórdicos que viviam na região da Escandinávia, que ocorreu a aceleração do povoamento e a expansão de sua área. Esse período durou do século VIII ao século X ou XI.

A unificação do reino da Dinamarca aconteceu no século X, e, por isso, o país é considerado o mais antigo do mundo. Muitas nações, hoje vizinhas e independentes do território dinamarquês, já estiveram sob o seu controle, como é o caso da Noruega, Islândia, Suécia, Inglaterra e das ilhas Virgens.

Muito tempo mais tarde, no século XIX, o país se tornou oficialmente uma monarquia constitucional parlamentarista, sistema de governo em voga até o presente. O período subsequente é marcado pelas duas guerras mundiais, cujos eventos tiveram maior impacto na Dinamarca a partir de 1940, quando o país sofreu uma invasão dos alemães.

Embora seja o menor dos países escandinavos, a Dinamarca é considerada hoje uma das nações mais desenvolvidas do mundo, de economia altamente industrializada e cuja população desfruta de elevada qualidade de vida.

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Geografia da Dinamarca

Circundada pelos mares do Norte e Báltico, a Dinamarca é um dos três países que compõem a região da Escandinávia, localizada no norte da Europa. Com um total de quase 43 mil km² de área, além da sua parcela continental, que faz divisa, ao sul, com a Alemanha na chamada península da Jutlândia, o território dinamarquês é formado por 406 ilhas, sendo as principais:

  • Zelândia, onde fica a sua capital, Copenhague, situada a leste, nas proximidades da Suécia;

  • Fiônia, na porção central entre a primeira ilha e a península da Jutlândia; e

  • Vendsyssel-Thy, a mais setentrional das ilhas, ao norte do território continental.

Além do mais, a Dinamarca possui dois territórios autônomos, que são a Groenlândia e as ilhas Faroé. Vamos estudar abaixo algumas das principais características físicas desse país.

O clima predominante na Dinamarca é o tropical oceânico, caracterizado por temperaturas que variam de amenas a frias e chuvas bem distribuídas durante o ano. No verão, os termômetros marcam 16 ºC, enquanto, no inverno, a temperatura cai para 0 ºC. As precipitações são mais intensas no outono e acumulam até 810 mm anuais.

O relevo dinamarquês é composto predominantemente por terras baixas e planícies, nas quais a altitude média é de 34 metros. Na península da Jutlândia principalmente, e em alguns outros pontos do país, é possível observar a presença de fiordes, que são extensos vales escavados pela ação de geleiras no passado geológico e atualmente inundados pela água do mar.

Fiorde nas ilhas Faroé, território dinamarquês.

Pouco da vegetação observada hoje na Dinamarca corresponde à original, então composta pela floresta decidual temperada, formada por carvalhos, faias e olmos. Atualmente há grande presença de coníferas, como os abetos, em especial na Jutlândia, muitas das quais foram plantadas para a prática da silvicultura.

O território dinamarquês possui uma grande quantidade de rios, dentre os quais se destaca o rio Guden (Gudenå), que corre pela península da Jutlândia por 160 km, sendo assim o mais longo dos cursos d’água que banham o país. A rede hídrica do país é formada também por grandes lagos. O maior deles é o lago Arresø, que se estende por quase 40 mil km², na ilha da Zelândia.

Demografia da Dinamarca

A Dinamarca é o segundo país mais populoso da Europa Setentrional, reunindo atualmente 5.792.000 habitantes, conforme os dados das Nações Unidas para 2020. A ilha de Zelândia, onde está a capital dinamarquesa, é a mais populosa dos territórios pertencentes ao país e abriga mais de 2,3 milhões de habitantes. Levando em conta todos os países do norte europeu, a Dinamarca é o mais povoado deles, com uma distribuição de 136,5 hab./km² (ONU, 2020).

Com 88,5% dos dinamarqueses vivendo nas cidades, pode-se considerar a Dinamarca um país urbanizado. Anualmente, as áreas urbanas crescem a uma taxa de 0,5%. A cidade mais populosa do país é sua capital, Copenhague, que possui um contingente populacional de 1.333.900 habitantes. A segunda cidade com maior concentração de população é Arthus, com 237 mil moradores.

A taxa de crescimento populacional da Dinamarca está entre as mais baixas do mundo, registrando 0,44% ao ano em 2021. Isso se deve à baixa natalidade e elevada mortalidade principalmente. O país passa pelo processo de envelhecimento populacional, com idade média dos seus habitantes de 42 anos de idade e esperança de vida de 81,45 anos. Esses indicadores refletem no cálculo do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dinamarquês, cujo valor é de 0,940, o 10º maior do mundo.

Cais de Nihavn, localizado em Copenhague, capital e município mais populoso da Dinamarca.

Economia da Dinamarca

A Dinamarca possui uma economia altamente desenvolvida e com grande aplicação de ciência em tecnologia em diversos setores. Apesar disso, o país ainda é bastante dependente do mercado exterior e das importações para o abastecimento da sua indústria doméstica com matérias-primas e energia. Seus principais parceiros comerciais, no que diz respeito tanto às exportações quanto às importações, são também membros da União Europeia.

O Produto Interno Bruto (PIB) dinamarquês é de US$ 392,57 bilhões, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Quase 76% desse valor são oriundos do setor terciário ou de comércio e serviços, que concentra um total de 79,3% da mão de obra do país.

A indústria dinamarquesa é muito diversificada, e responde por 22,9% do PIB do país. Destacam-se a produção de turbinas eólicas, destinadas à geração de energia elétrica; fármacos e equipamentos médicos; equipamentos de transporte, principalmente naval; eletrônicos; e produtos químicos. O setor primário é responsável por 1,3% do PIB, do qual derivam produtos como carne de porco, leite, trigo, centeio, aveia, batata e beterraba-sacarina.

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Cultura da Dinamarca

A cultura dinamarquesa é reconhecida como uma cultura cosmopolita e bastante aberta e receptiva. A população do país, considerando todos os seus territórios, é composta predominantemente por pessoas originárias dele. Uma parcela de 1,1% é de origem turca, enquanto 12,6% dos moradores possuem nacionalidades muito diversas, como poloneses, sírios, alemães, iraquianos e romenos.

O dinamarquês e as línguas faoense e groelandês são as mais utilizadas no país. Destaca-se, no entanto, que o inglês é um idioma amplamente usado e tido como uma segunda língua. Com relação à religiosidade, a grande maioria dos dinamarqueses é praticante do luteranismo.

O país é reconhecido pelos seus inúmeros festivais, os quais se concentram principalmente na capital, Copenhague. A cidade é internacionalmente conhecida também como produtora de um dos melhores chocolates do mundo. Na gastronomia, além das sobremesas, a Dinamarca se sobressai no preparo dos sanduíches abertos ou smørrebrød, que geralmente levam pão preto e recheios variados.

Sanduíche aberto dinamarquês (smørrebrød)

Infraestrutura da Dinamarca

A Dinamarca oferece uma elevada qualidade de vida aos seus moradores, fato que pode ser constatado pelos indicadores de oferta de serviços básicos e pela abrangência das redes de infraestrutura no país. Além disso, o Índice para uma Vida Melhor, da OCDE, indica que o país apresenta uma qualidade de vida acima da média se comparado aos demais países pertencentes à organização.

Os investimentos em saúde e educação são também destaques. Ao primeiro setor é destinado uma parcela de 10,1% do PIB, maior que a média da União Europeia. Já para o segundo, o país dedica 7,8%, o sexto maior valor em escala mundial.

Tanto as redes de água e esgoto quanto de distribuição de energia elétrica atendem a totalidade da população dinamarquesa, seja na cidade, seja no campo. Em se tratando da produção de energia elétrica propriamente dita, o país comporta a segunda maior capacidade instalada para a geração de energia renovável, que representa 54% de toda a rede elétrica dinamarquesa, com destaque para a energia eólica. Hoje, cerca de 30% da eletricidade consumida no país são derivados dessa fonte.

Governo da Dinamarca

A forma de governo adotada na Dinamarca é a monarquia constitucional parlamentarista. Nesse sistema, a rainha, no caso, tem papel de chefe de Estado, e sua atuação é descrita como essencialmente cerimonial. O chefe de governo é o primeiro-ministro, que lidera o Parlamento dinamarquês ou Folketing.

Curiosidades sobre a Dinamarca

  • A Dinamarca já foi considerada, por diversas vezes, o país mais feliz do mundo pelo Relatório Mundial da Felicidade das Nações Unidas. Em 2021, o país ocupava o terceiro lugar.

  • Não há uma palavra correspondente a “por favor” no idioma dinamarquês.

  • A bandeira dinamarquesa é a mais antiga do mundo.

  • A bicicleta é um dos principais meios de transporte utilizados na capital, Copenhague.

  • Os dois parques de diversão mais antigos do mundo ficam na Dinamarca.

 

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