O iodo é um elemento indispensável ao funcionamento do organismo de mamíferos. Esse mineral participa na formação de dois hormônios da glândula tireóide (tiroxina e triiodotiroxina). Esses hormônios são indispensáveis ao desenvolvimento do organismo, agem sobre a maioria dos órgãos e das grandes funções: o sistema nervoso e cardiovascular, a termo-gênese (que nos permite conservar uma temperatura estável), os músculos esqueléticos, as funções renais e respiratórias.
A falta de iodo em crianças, decorrente da má alimentação da mãe durante a gestação, pode levar a danos cerebrais. Outro efeito da deficiência de iodo é o desenvolvimento do bócio, ou seja, o aumento da glândula da tireóide (hipotireoidismo), que se caracteriza por fraqueza muscular, redução na taxa metabólica basal, redução do crescimento, alterações de pele e pêlos.
A redução de fertilidade é um sinal típico da deficiência de iodo, ocorre redução dos hormônios afetando todos os órgãos em algum estágio de desenvolvimento, crescimento e maturação. Visando prevenir as doenças decorrentes da deficiência de iodo, tornou-se obrigatória a adição de iodo no sal de cozinha.
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A recomendação diária de iodo é de 150 microgramas para pessoas com mais de 14 anos, 220 microgramas para as gestantes, sendo que a quantidade ideal de iodo para lactantes é de 290 microgramas diariamente.
O iodo é encontrado em quantidades variáveis nos alimentos e na água de beber, sendo que as fontes mais ricas são: sal marinho, peixes de água salgada e frutos do mar, tais como moluscos bivalves, lagostas, ostras, camarão, sardinhas, bacalhau. O leite e seus derivados também contêm quantidade importante de iodo, esse mineral pode também ser encontrado em legumes (vagem, agrião, cebola, alho poró, rabanete, nabo) e em certas frutas (abacaxi, groselhas, ameixas).