Grande mistério da obra de Mona Lisa parece ter sido solucionado

 

Mona Lisa, quadro pintado pelo renascentista Leonardo da Vinci, é uma das obras mais famosas da história da arte mundial, chamando a atenção por suas características enigmáticas, como o sorriso da mulher retratada.

Desde 1797, a obra está exposta no Museu do Louvre, maior acervo de artes do mundo e considerado um monumento histórico de Paris, na França.

Não se sabe ao certo em que ano Leonardo da Vinci criou Mona Lisa, mas historiadores acreditam que tenha sido entre 1503 e 1506, e o pintor teria continuado a fazer pequenos ajustes até 1517.

Quanto à mulher retratada, acredita-se que seja Lisa del Giocondo, esposa de um rico comerciante e vizinha do artista.

Mesmo com alguns séculos desde sua criação, o quadro ainda continua a atrair diversos admiradores e olhares curiosos, principalmente pelo mistério que a pintura traz.

Talvez nunca tenhamos uma resposta para alguns dos enigmas relacionados à obra, mas um deles parece ter sido solucionado: o cenário onde da Vinci pintou Mona Lisa.

Descubra a seguir!

Onde Leonardo da Vinci pintou Mona Lisa?

Como adiantamos, parece que o local onde o renascentista pintou Mona Lisa foi revelado. A informação veio da geologista e historiadora de arte Ann Pizzorusso, que afirma ter feito a descoberta.

O lugar em questão seria uma cidade idílica próxima às margens do Lago Como chamada Lecco, na Itália. Para chegar a essa conclusão, ela observou a topografia do ambiente.

Uma das características presentes na pintura é a ponte medieval, o que muitos pesquisadores acreditavam ser o caminho para se descobrir o local.

No entanto, Pizzorusso acredita que isso não seria o suficiente para solucionar o enigma, tendo em vista que existem várias pontes do tipo nas cidades italianas.

“Descobri que todo mundo estava apenas olhando para as pontes. É como procurar um [carro] mini cooper. Elas estavam por toda parte na Itália”, explica.

Portanto, ela entendeu que era preciso observar a ponte em conjunto com outros aspectos geológicos. O que denunciou que o local se tratava de Lecco foi justamente a forma do lago e o calcário cinza-branco.

A historiadora também destaca que o Lago de Como foi onde o pintor teria passado muito tempo, quando estava tentando construir um canal que ligava o lago a Milão. A ideia não foi bem-sucedida por conta do solo, que era muito rochoso.

Ela ainda sugere que a cordilheira que aparece na pintura seria os Alpes, que também já foi visitado por Da Vinci, e que a famosa ponte observada na obra seja a Azzone Visconti, que foi construída no século XIV.

A descoberta da geologista

A descoberta da geologista não é recente, ela contou que percebeu a semelhança há anos, quando fez uma viagem para Lecco.

Todavia, nunca achou que o achado teria tanta importância. Por isso, costumava contar aos amigos, mas nunca chegou a desenvolver uma pesquisa sobre na época.

A percepção mudou quando um colega chegou até ela para pedir informações sobre possíveis locais onde Mona Lisa poderia ter sido pintada. Então, ela entendeu que sua descoberta tinha relevância acadêmica.

Existem outras teorias sobre o local, como uma que surgiu em 2011 dizendo que o cenário se tratava de Bobbio, outra cidade italiana.

Outra ainda acreditava que da Vinci teria pintado uma ponte na província de Arezzo.

Para Pizzorusso, sua descoberta tem grande relevância não apenas artística, mas também para a geologia.

“Eu o considero o pai da geologia. Uma das marcas registradas de Leonardo é a precisão geológica. Você olha para qualquer pintura onde ele tenha colocado pedras ou botânica, e é perfeitamente natural, perfeitamente identificável. Essa é uma de suas marcas registradas”, opinou a geologista.

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