Encéfalo é a porção do sistema nervoso central que está contida no interior da caixa craniana. Ele está relacionado com diferentes funções do nosso corpo, apresentando porções que são responsáveis, por exemplo, pela memória, habilidades motoras, entrada de informações sensoriais e controle da respiração e batimentos cardíacos. Trata-se de uma estrutura fundamental para a sobrevivência, sendo que a parada irreversível de todas as suas funções leva o indivíduo à morte.
Nos humanos, o encéfalo se origina no tubo neural, sendo possível observar no embrião humano três protuberâncias anteriores denominadas prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo, as quais se desenvolverão e, em conjunto, darão origem ao encéfalo adulto. Dentre as partes do encéfalo destaca-se o cérebro, o qual se origina do prosencéfalo e corresponde a cerca de 78% do peso total do encéfalo.
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Tópicos deste artigo
Resumo sobre o encéfalo
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O encéfalo é uma porção do sistema nervoso central que está inserida no interior da caixa craniana.
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O encéfalo se forma pelo desenvolvimento da extremidade anterior do tubo neural primitivo.
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O prosencéfalo diferencia-se em telencéfalo e diencéfalo. O telencéfalo forma o cérebro, e o diencéfalo forma o epitálamo, o tálamo e o hipotálamo.
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O mesencéfalo e partes do rombencéfalo formam o tronco encefálico.
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Parte do rombencéfalo será responsável por formar o cerebelo.
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O encéfalo é formado pelo cérebro, tálamo, hipotálamo, epitálamo, cerebelo e tronco encefálico, sendo este último formado por mesencéfalo, ponte e medula oblonga ou bulbo.
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A morte encefálica é a perda completa e irreversível das funções encefálicas.
O que é o encéfalo?
O encéfalo é uma porção extremamente complexa do sistema nervoso central (SNC) e ocupa o interior da caixa craniana. Está relacionado com atividades desde a razão e a inteligência até o controle da temperatura corporal e pressão sanguínea.
Diferentemente do que muitos pensam, o encéfalo não é constituído apenas pelo cérebro, sendo essa apenas uma de suas partes. O termo cérebro, no entanto, é usado frequentemente para designar o encéfalo como um todo, apenas o córtex cerebral ou o conjunto formado pelas estruturas derivadas do prosencéfalo, sendo essas variações observadas a depender do autor que estamos estudando.
Podemos considerar como partes do encéfalo:
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mesencéfalo;
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ponte;
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medula oblonga ou bulbo.
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Desenvolvimento do encéfalo
O encéfalo inicia seu desenvolvimento ainda na fase embrionária e se origina no tubo neural. Durante o desenvolvimento, é possível perceber na região do tubo neural três dilatações, denominadas prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. São essas três regiões as responsáveis por dar origem ao encéfalo adulto.
O mesencéfalo, junto ao rombencéfalo, será responsável por formar o tronco encefálico. Vale salientar que o rombencéfalo se diferencia em metencéfalo e mielencéfalo. O metencéfalo está relacionado com a formação da ponte, que é parte do tronco encefálico, enquanto o mielencéfalo relaciona-se com a medula oblonga (bulbo), que também faz parte do tronco encefálico. Parte do metencéfalo também formará o cerebelo.
Partes do encéfalo
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Cérebro: parte mais desenvolvida do encéfalo humano, representa cerca de 78% do peso dessa estrutura. Destaca-se por suas pregas, sulcos e depressões característicos. O cérebro é formado por duas porções: o hemisfério direito e o esquerdo, que estão conectados pelo corpo caloso. A porção mais externa do cérebro é o córtex cerebral, que é formado por corpos celulares de neurônios e apresenta coloração escura (substância cinzenta). Já a região mais interna apresenta coloração mais clara (substância branca) e é constituída por dendritos e axônios. O cérebro está relacionado, entre outras funções, com atividades sensoriais, movimentos, aprendizado, percepção, inteligência e memória.
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Cerebelo: localizado atrás do tronco encefálico, é responsável por coordenar movimentos, garantir a postura corporal e desenvolver habilidades motoras. Essa parte do encéfalo recebe informações sobre a posição das articulações e o comprimento dos músculos e monitora comandos motores emitidos pelo cérebro.
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Tálamo: região localizada logo abaixo do cérebro que recebe mensagens sensoriais. O papel principal do tálamo é classificar o estímulo e enviá-lo para o local apropriado de processamento. Trata-se do principal centro de entrada para a informação sensorial que é enviada ao cérebro.
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Hipotálamo: é uma pequena estrutura que está relacionada com a temperatura do corpo e com o relógio biológico. Relaciona-se também com a fome, sede e comportamento sexual. Não podemos deixar de citar que o hipotálamo é também responsável pela produção de hormônios que atuam no controle da secreção hipofisária e hormônios que são liberados pela hipófise.
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Epitálamo: trata-se de uma região imediatamente superior e posterior ao tálamo. O epitálamo inclui a glândula pineal, a qual é fonte de melatonina.
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Mesencéfalo: faz parte do tronco encefálico, junto da ponte e da medula oblonga. Ele é responsável por integrar vários tipos de informações sensoriais, sendo importante destacar que os axônios sensoriais envolvidos na audição residem nessa parte do encéfalo ou passam por ele. O mesencéfalo também relaciona-se com reflexo visuais.
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Ponte: formado por fibras nervosas que conectam várias partes do encéfalo, apresenta como principal função a transferência de informações.
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Medula oblonga ou bulbo: essa estrutura controla uma série de funções automáticas importantes, tais como o batimento cardíaco e a respiração. Além disso, atua em reflexos de deglutição, vômito e tosse.
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Proteção do encéfalo
O encéfalo é protegido pelos ossos do crânio e por membranas de tecido conjuntivo. Essas membranas são denominadas meninges e separam o encéfalo da caixa craniana. As meninges são três: dura-máter, aracnoide e pia-máter. A dura-máter é a mais externa, e a pia-máter, a mais interna.
A membrana dura-máter e a aracnoide são separadas por um espaço denominado subdural. Já a aracnoide e a pia-máter são separadas pelo espaço subaracnoide, no qual circula o líquido cerebrospinal ou cefalorraquidiano.
Morte encefálica
A morte encefálica é a perda completa e irreversível das funções encefálicas, sendo essa perda definida pela interrupção das atividades corticais e do tronco encefálico. Quando as funções encefálicas cessam, temos a morte de um indivíduo, por se tratar de um problema que não pode ser mais corrigido.
Determinar a morte encefálica de um indivíduo não é tarefa fácil, e há uma série de procedimentos que devem ser realizados antes que a morte seja informada. Para que a morte seja determinada, segundo a Resolução nº 2.173, de 23 de novembro de 2017 do Conselho Federal de Medicina, é obrigatória a realização, no mínimo, dos seguintes procedimentos:
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dois exames clínicos que confirmem coma não perceptivo e ausência de função do tronco encefálico;
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teste de apneia que confirme ausência de movimentos respiratórios após estimulação máxima dos centros respiratórios;
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exame complementar que comprove ausência de atividade encefálica.
Após a confirmação de morte encefálica, o indivíduo é declarado legalmente morto.